segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cordel - Racismo? E como...Aqui e agora o faço.

CORDEL – RACISMO, E COMO...AGORA E AQUI O FAÇO.

 

Introdução – Contextualização histórica e algumas informações sobre o processo criativo em cordéis e outras questões político educacionais.

Algo em minha dita consciência de educador, não na consciência do educador teólogo, mas minha consciência enquanto processo de síntese histórico/cultural, com uma história e uma cultura de época restrita (dado o estado permanente de ignorância do ser humano da modernidade), algo dessa consciência histórica me diz que , se é possível admitir um pedido de desculpas ao povo negro que vive sob a batuta de um racismo perigoso, pelo menos por agora, nesse momento de criação, peço humildemente desculpas pelo racismo institucional das polícias do Brasil e de um estado que democratiza seu racismo, que se diz democratizante mas aparta de fato, cidadãos brasileiros de cidadãos brasileiros. É nesse contexto que me surge esse cordel.

Notem que quando o autor fala de uma existência ou uma consciência é em sentido da natureza[1] de todo esse projeto (o Traquinagens). Fala-se em consciência, mas em termos históricos/culturais porém dentro necessariamente da modernidade racista, que sob nossa concepção conjuntural está ruindo no mantimento dessa mesma realidade racista que criaram.

Não podemos admitir senão outro “fio de Ariadne” para se explicar o racismo como a própria história do racismo enquanto ideologia, e nossa própria vida enquanto relatora e redatora de uma sociedade que expressará seu reacionarismo racista não como reprodução mas como constatação e possibilidade de transformação de tal realidade doente.

As vezes subestimamos o poder patológico do racismo como estruturador das relações sociais diversas e isso para nós está se tornando um grave erro. Não no sentido de tornar as discussões, um lodaçal higienista numa sociedade que já é excessivamente medicalizada.

Se trata aqui, de uma pura expressão discursiva, por meio da arte dos cordéis – por que o autor não discute mais o racismo como inexistente, mas como axioma que molda de sua identidade até políticas públicas na educação, no trabalho, nas relações de consumo, na arte, na literatura, na escola, nos espaços públicos comuns onde as polícias do Brasil praticam diariamente crimes racistas de lesa humanidade.

Isso se dá, por que acreditamos que estamos negando a vida, a existência e ou desabrochar de mentes criativas. O Brasil tá precisando de mais produção literária, mais arte de base, mais crítica artística, mais produção audiovisuais independentes para a problemática do racismo. E é também para isso que se propõe esse espaço. Boa leitura Educadores(as) e visitantes do Projeto Traquinagens. Esperamos que goste e mandem também seus comentários, críticas e percepções sobre a temática do racismo e alternativas para combatê-lo.

 

Racismo? E como ...Agora e aqui o faço.

 

Se pois, for possível pedir desculpas pelo meu racismo. Agora e aqui o faço.

Se pois, for necessário repetir pedagogicamente, não me fale mais do Pelé ou as cotas. Agora e aqui o faço. Não se tem mais sentido político nisso tudo se dizes que o racismo não existe.

Se pois, for possível pedir desculpas, pela minha ignara aversão inconsciente de aprender mais sobre a negritude brasileira e brasiliense. Agora e aqui o faço.

Se pois, minha titubeante mente de cidadão confuso da modernidade, entrar em processo de degeneração física e patologicamente começar a falar de forma racista, antecipadamente sobre minhas escleroses, em desculpas adiantadamente faço.

Se pois, for possível, ser intransigente com meus próprios estereótipos que formo do povo negro, antecipadamente peço iluminação de outras mentes. Outras mentes, cuja potencialidade, faça possível, aqui e agora, iluminar facetas do racismo, de meu próprio racismo que ainda não enxergava.

Se pois, possível for, interpor juízo a todo e qualquer espaço existencial de modo sistemático e agudo, sob um forte “fio de Ariadne” para se explicar a história e os espaços humanos que se expressam o racismo – ah, podem ter certeza sangue do meu sangue assim farei, assim faço.

Entendo sangue como o compasso dos orixás que em algum momento de sua existência transpassa a minha, não como simples transposição metafórica de discurso, mas como linha identitária cuja sua identidade, se confunde com a minha.

Se pois, não for possível, meu discurso retorna aos flancos (dos ombros), à desresponsabilização – assim como faz minha sociedade com a mãe preta, com as mães pretas, com nossas pretas ou brancas mães coralina. Cor de alva, cor de interior, cor de mato, cor de barro, cor de fogo, cor de tacho, cor de louro, cor de marco (literário).

Cor de um marco literário tão profundo ao dizer sobre a cor de uma mulher de grampos invisíveis, que alguns pensavam que era louca.

Essa ae, essa invisível de grampo tinha uma cor tão nítida para com a cor do grampo, que instituiu em seus livros – Maria grampim. Marias de grampos, Marias de cor preta, Marias; enfim...

Se possível for, pedir desculpas pelo racismo que a todo momento me cerra as palavras. Aqui e agora o faço. Se impossível for, louvo as alvas consciências que aqui me leem, mantenham a resistência, acumulem forças para galgar a história – por que chumbo grosso, lá vem.

Justamente para vermos, a invisibilidade de marias grampins, tomando formas e espaços de grandes elementos yansânicos de transformação. Disso não tenho dúvidas, tudo muda, tudo se transforma. Se assim não for, agora digo, e agora faço. Tudo por um momento, tudo por um espaço, falar de mansinho, para falar como faço, para colocar em xeque o racismo, seja na marra, seja no passo.

Obrigado. Obrigado. Assim me vejo, assim melhor me faço!

(Pelo Projeto Traquinagens 2013)

 



[1] Veja o link sobre a Natureza teórica Pedagógica do Projeto Traquinagens (2008) – Em: http://traquinagenspedagogicas.blogspot.com.br/2009/09/natureza-do-traquinagens.html

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Prefácio do Livro - Nos limites da Ação - Org. TUNES e BARTHOLO (2010)

Prefácio - Nos limites da ação; preconceito, inclusão e deficiência/Organizado por Elizabeth Tunes, Roberto Bartholo. – São Carlos: Eduscar, 2010 177p. ISBN: 978-85-7600-087-7.

 

A oportunidade de prolongar este livro, organizado pelos professores Elizabeth Tunes e Roberto Bartholo, o qual li com verdadeira fruição, foi para mim extraordinariamente grata. Trata-se de uma obra incomum entre a crescente produção, nos últimos anos, sobre o tema inclusão. Um dos fundamentos de sua originalidade é de constituir-se me expressão de alguns dos trabalhos discutidos no Seminário Nacional sobre Preconceito, Inclusão e Deficiência, organizado com uma perspectiva multidisciplinar e com pessoas comprometidas com um fazer e uma reflexão aprofundada sobre o tema. Por isso, o livro apresenta o tema da inclusão em seu caráter multifacetado, e sua leitura, na perspectiva do pensamento complexo, torna-se extraordinariamente rica. As dimensões econômicas, histórica, sociológica, tecnológica e, especialmente, ética da inclusão vão se mostrando para o leitor, ao longo da leitura de uma única obra, em diferentes momentos, de diferentes formas e com diferentes nuances, em uma tessitura que permite refletir a inclusão em sua complexidade, em suas possibilidades e impossibilidades, constituindo, assim, um importante contraponto às representações dominantes relativamente utópicas, fragmentadas e simplistas, atualmente em muitos cenários, especialmente no contexto educativo.

A originalidade da obra não reside apenas, nem fundamentalmente, em seu caráter multidisciplinar na tessitura de diferentes perspectivas disciplinares, mas sim em algumas ideias que nela se destacam como centrais e que têm sido pouco tratadas na produção científica sobre inclusão. Uma delas, de extraordinária importância, é a análise da inclusão como uma questão ética. O princípio de considerar inclusão social como um ato de responsabilidade pessoal fundamentado na afirmação da irredutibilidade da pessoa e orientado para a preservação da alteridade, tratando em três dos capítulos e formulado claramente no Manifesto com que culmina esta obra, permite reivindicar a condição de sujeito dos excluídos, condição essa que lhes tem sido negada pelo preconceito e pelas concepções paternalistas e assistencialistas a ele associadas. Outra, por sua vez, é a análise do papel desempenhado pelo modelo biomédico na exclusão, especificamente pela medicalização da deficiência. Mostra-se, com particular agudeza, com a natureza e o papel do diagnóstico como rótulo constituem-se em uma importante barreira para a inclusão.

Há também, nesta obra, a fundamentação de ideias francamente instigadoras e provocativas. Um exemplo é o tratamento da deficiência, como uma forma concreta da manifestação do preconceito, sendo este entendido, de acordo com o Manifesto final, como “um modo de desresponsabilização pessoal que serve como barreira para o ato relacional inclusivo e afirmativo da irredutibilidade da pessoa”. Entre elas, a ideia de como o próprio conceito de deficiência serve à exclusão e a ideia, sem dúvida marcante, de como a inclusão em sua perspectiva coletiva e de processo orientado ao futuro justifica a injustiça, a escolha do mal menor e, de fato, a escolha, de alguma forma, do mal.

Este livro também revela e analisa importantes contradições que alertam sobre concepções e práticas que se assumem de forma simplista e irreflexiva: a natureza e força do discurso da inclusão em uma organização mundial cada vez mais excludentes; a luta pela inclusão no sistema educativo, porém embasada em diagnósticos classificatórios e excludentes; o avanço crescente da tecnologia médica e seu possível impacto no processo de seletividade social; a existência de uma Secretaria de Educação Especial no Ministério da Educação (que representa, sob o meu ponto de vista, uma modalidade de ensino que constitui uma das formas mais claras de expressão da exclusão no sistema educativo), embora exista uma Secretaria de Educação Básica e outra de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

Interessante, também, é a ênfase na reformulação de categorias conceituais ainda vigentes em muitos campos de trabalho com a inclusão, como por exemplo, o conceito de acessibilidade, ainda associado à eliminação de barreiras (arquitetônicas, urbanísticas, de transporte, de comunicação) e que passa a ser entendido como “a qualidade de um serviço ou de uma instalação [...] susceptível de uso e desfrute por parte de qualquer pessoa, independente de sua capacidade física, sensorial, psíquica ou cognitiva” (López, nesta obra, p. 152). Isso tem implicações na forma com que são trabalhados muitos dos interessantes temas de aplicação, tratados no livro como os desafios da inclusão no turismo, no trabalho e na sociedade em geral a partir da acessibilidade digital.

Estamos diante de um livro cujo título, Nos limites da Ação: Preconceito, Inclusão e Deficiência, é altamente sugestivo. Nele aparecem categorias que se constituem como centrais para análise e que perpassam toda a obra. O aprofundamento crítico, reflexivo e criativo nelas permite questionar, implícita e explicitamente, algumas ações e práticas que são muito comuns em relação à inclusão social e especialmente à inclusão escolar. A partir das interessantes análises realizadas sobre preconceito, inclusão e deficiência, emergem, com clareza, os limites da ação, os quais obrigam a pensar em reformulações e novas estratégias, nem sempre explicitadas, porém, implicitamente sugeridas para serem pensadas.

Esta é uma obra revolucionária pelo seu caráter subversivo e desafiador; criativa pela sua própria natureza e pelas possibilidades que abre para novas reflexões e ações. Foge, com acerto, da repetição, da fragmentação, da simplificação e do reducionismo que caracteriza, infelizmente, boa parte da produção científica nesse campo e, por isso, sua leitura pode constituir um bom incentivo para todos aqueles que, sensibilizados com a complexidade da inclusão, querem fazê-la possível.

Albertina Mitjáns Martínez (Ph.D.) – Universidade de Brasília 2007.

Transcrição pelo Projeto Traquinagens* 2013.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Uso da TV/Video na Escola - Ferramentas para se trabalhar - Historia e a identidade brasiliense. (2013)





Trabalho Final - A Historia enquanto disciplina libertadora e a identidade brasiliense enquanto categoria para se ensinar Historia. Das produções: a) A arte de se andar pelas ruas de Brasília – Filme de Rafaela Camelo b) O significado do Museu do Homem Americano c) Do portal da internet pedroconsorte.com.br . Identidade um fenômeno de (Dimensões físicas e culturais locais).

Resumo

Trata-se de uma sistematização de reflexões criticas sobre a categoria identidade, sendo essa categoria, constante do eixo do PCN de História e sendo essa categoria abordada por duas perspectivas (física e cultural). A estratégia pedagógica planejada para atividades concretas com alunos do quinto ano do ensino primário, ,seria o curta metragem de Rafaela Camelo “A arte de andar pelas ruas de Brasília” e os sites http://pedroconsortebr.wordpress.com/ e http://www.fumdham.org.br/ no que tange: Objetivos gerais e específicos de pesquisa, função social, informação, recepção, conteúdo audiovisual, gênero para o diálogo, função emocional e diferentes perspectivas.

Abstract

This is a systematization of critical reflections on the identity category, and this category, constant shaft PCN history that category and being approached by two perspectives (physical and cultural). The pedagogical strategy planned for concrete activities with students of primary school, would be the short film Rafaela Camel "The art of walking the streets of Brasilia" and http://pedroconsortebr.wordpress.com/ sites and http://www.fumdham.org.br/ regarding: general and specific objectives of research, social function, information, reception, audiovisual content, genre for dialogue, emotional function and different perspectives.

Introdução

Os discursos de alguns amigos (as) professores de profissão não são nada animadores. Por vezes a escola não esta servindo mesmo pra nada. Muitos antiprofissionais da educação fingem que ensina e os alunos, no imediatismo do século vinte e um mal dominam língua materna, quica entender o mundo por meio de conceitos teóricos. Isso na é a redução do entendimento da realidade a atos da intelectualidade e da comunidade cientifica. O século vinte e um – assim como o principio de que a historia não se repete, esta mostrando o pode de transformação social, quando temos acesso aos meios de comunicação em geral e conseguimos nos integrar ao conhecimento das TIC`s. A sociedade brasiliense abraça a modernidade e hoje em todo o Distrito Federal, temos pessoas de diversas as etnias, nacionalidades, formações e culturas. Porem, não se pode destacar a hipótese que nossos(as) estudantes carecem e padecem de entendimento da profundidade de sua identidade enquanto morador do Distrito Federal, região metropolitana criada e planejada para se estabelecer a maquina política/administrativa da Republica – a partir da década de 1960, mas já criada e planejada na modernidade. Isso significa dizer que, em termos da identificação de algumas categorias gerais sobre a identidade a Historia sempre será necessária não somente identificar, mas também para ser nossa linha mestra para decifrar se podemos dizer que nas primeiras gerações de brasilienses a cultura do punk rock/Legião Urbana/Paralamas/etc não será mais vista em termos de manifestação em detrimento ao momento político do país em transição para o regime democrático de direito, com uma constituição celebrada pelo povo e que hoje ainda carece de uma “cara” mais aguda, ou talvez nada disso, dada a pluralidade de caras e identidades, vemos no Distrito Federal e nos alunos das escolas publicas. O discurso dos pares docentes na categorização da identidade dos jovens estudantes hoje vai do puro imediatismo sem norte e sem envolvimento e responsabilidades políticas, ate palavras do tipo “trabalhar para a secretaria de educação do Distrito Federal hoje basicamente na linha de contenção de conflitos, muitos físicos entre os alunos e sua cultura familiar e de seus pares”. Essas palavras foram ditas por uma professora do ensino fundamental, que simplesmente gastava grande parte de suas aulas na escola na “linha de contenção” de brigas e/ou conflitos gerais entre alunos (as). Veremos abaixo, que a produção audiovisual (curta metragem) de Rafaela Camelo, poderá justamente atuar nessa linha de contenção, MUDANDO O FOCO, de contendas físicas para o filme em si, e para as ideias centrais que giram em torno desse interessante trabalho audiovisual. Os alunos do ensino fundamental, também fazem perguntas fundamentais. A ideia de trabalhar com as descobertas de toda a região da Serra da Capivara em termos antropológicos físicos podem trazer interessantes luzes sobre – qual as origens e as principais identidades dos povos latinos, indígenas e diversas outras etnias que também compõe alem de conteúdo único em termos linguísticos, simbólicos, técnicos, e ate mitológico, dada a natureza dos achados em paelocultura. Ate que ponto, dominamos o conhecimento real e epistemológico das relações filogenéticas dos proto-humanos (ver Chalub e Diamond et al) para responder por exemplo qual a provável origem dos povos indígenas? Ou qual a origem dos meus tataravós? Se perguntar as crianças.....Lembrando que o conhecimento aqui, seria abraçado somente para alcançar a dimensão FISICA do nosso objeto de pesquisa identidade, porem veremos a frente que as outras produções escolhidas abraçara a dimensão cultural de nossa identidade e da identidade dos alunos brasilienses.

Objetivo Geral:

Dissertar sobre a categoria identidade, tendo por analise as produções selecionadas (1) Filme: A arte de se andar pelas ruas de Brasília, (2) Site: http://pedroconsortebr.wordpress.com/ , (3)Site: http://www.fumdham.org.br/ no que tange para o ensino sobre identidade, tanto a dimensão antropológica física (conforme produto três), mas também trabalhar sua dimensão simbólica cultural (produção dois), alem de sua identidade local, vista no dia a dia – reconhecida como espaço comum, conforme prevê a produção audiovisual o filme ”A arte de se andar pelas ruas de Brasília”.

Objetivos Específicos (situações didáticas)

a) Planejar atividades que envolvam tanto meninos, quanto meninas no despertar do entendimento histórico do por que as coisas são como são hoje e que podem mudar conforme o decorrer das forças históricas e isso gera uma serie de tomadas de decisões e isso envolve responsabilidade; b) Expor os demais conteúdos dos sites e arguir os alunos no que concerne a: b1) O que hoje, na cultura local, nos identificamos e por que? b2) Cultura muda? Afinal o que é cultura? b3) Qual a origem e a importância da musica para a identidade de um povo? b4) Você se identifica com a cultura de seu pais? O que você entende por nação e coisa publica? b5)Das decisões que a Ana e a Leila tomaram, quais vocês tomariam? Circunstancias e grupo influenciam?Dentre outra.

c) Função Social

Ensinar Historia, Cidadania, identidade, saber analisar o espaço geográfico, incentivar a pesquisa no arquivo publico da cidade e entender personalidades de Brasília, como Juscelino Kubistchek, Lucio Costa. Expor o histórico do conceito de estado democrático de direito e questões sobre o nacionalismo...Colocar inclusive, a responsabilidade de uma práxis cidadã voltada para o FUTURO nos braços dos alunos. Futuros médicos, gestores, educadores, cidadãos desde sempre.

d) Informação

- Ta, quem vai? (Tomar decisões – éticas). Essa eh o primeiro dialogo do curta. - Ai Ana, eles estão olhando.... (Duvida - incompletude e aberto ao futuro) - A formação da amizade, - O conflito no ambiente escolar; - A intervenção pedagógica (no conflito) – Ana x amigo pela carta; - Transporte público, enquanto variável formativa do aluno. Ao pegar o transporte publico nosso conhecimento do mundo esta sendo posto a prova como ler o metro certo, fazer a conta certa para comprar algo no comercio, conviver com as diferenças, fazer amizades e as vezes “desfazer” amizades etc; - Exploração do espaço enquanto categoria da geografia, mas com conexões com a historia dada a historia da própria cidade de Brasília; - Moralismo relativo (dono do bar que vende mas e contra); - As peculiaridades de ser menina e estudante da rede publica; - Os primeiros namoros (e isso para a identidade possui grande valor simbólico e comportamental); - O beijo/toque; - Drogas (licitas e ilícitas); - Liberdade, autonomia, - A cultura no DF difundida gratuitamente (radio ao vivo); - Frustrações, vida, depressão (comentários para os gêneros); - Romantismo feminino (peculiaridades da cultura mesmo. Mesmo por que segundo toda a literatura da disciplina Gênero e Educação do curso da Pedagogia da UnB que não existem características inatas de gêneros, mas características humanas). ; - Roteiro e linguagem adequada para a abordagem de vários temas agudos sobre a identidade do estudante brasiliense; - Capacidade da produção de suscitar o debate e o exercício reflexivo sobre as questões acima para alem do espaço escolar.

e) Recepção

Na aplicação para os discentes da Pedagogia da UnB e outros cursos, pela Disciplina Usos da TV/Vídeo na Escola, a recepção pelos presentes foi muito boa. Tanto é que a disciplina deu a oportunidade de ver todo o curta metragem para melhor entendimento da proposta atual. Aceitou-se a pertinência de se utilizar tais conteúdos para traçar aulas sobre historia e sobre a categoria identidade trazendo importantes assuntos educacionais, inclusive na resolução de conflitos e na auto identificação com os assuntos vistos, assuntos esses corrente para todos pois são assuntos vistos no cotidiano dos alunos das escolas publicas do Distrito Federal. Torna-se pertinente, aplicar diversos exercícios de historia sobre os povos latinos, os índios, negros, português, sobre a formação do povo brasileiro, sobre a modernidade e a identidade de nossos alunos, dentro dessa modernidade onde podemos estar, pela internet em muitos lugares, ter ate perfis fakes, assumir muitas identidades virtuais. Mas de forma virtuosa em termos pedagógicos, “a arte de se andar pelas ruas de Brasília” traz em pauta assuntos como beijo, namoro, o toque, a experimentação, o conflito, o jogo, o social, os círculos sociais, os espaços geográficos de Brasília, a ética na tomada de decisões de Ana (Ângela Amorim) e Leila ( Joana Lapa) que a própria vida pede e cobra.

Metodologia e perspectivas de pesquisa

O método da Historia é sua devida historiografia. Aqui, utilizada para traçar alguns paralelos sobre, dentro da perspectiva histórica, como a categoria identidade, vista no curta “A arte de se andar nas ruas de Brasília” filme (curta) de R. Camelo – trazendo questões sobre nossa cidade, o povo de Brasília e como pode ter se constituído a atual identidade social do aluno das escolas publicas brasilienses. A perspectiva de pesquisa é histórica, tentando identificar e dissertar sobre a categoria identidade, no eixo do ensino de historia abordando o curta metragem - (1) A arte de se andar pelas ruas de Brasília, (2) Site: http://pedroconsortebr.wordpress.com/ , (3)Site: http://www.fumdham.org.br/ levando em consideração aqui, tanto as dimensões antropológicas físicas para se resgatar as origens do homem moderno e também explorando a grande dimensão simbólica/cultural do homem. Na difusão de todas essas informações, uma grande perspectiva a se tratar esses conteúdos e assuntos na escola publica – seria a dimensão institucional de unir, jornais, experiências desses profissionais, juntamente com a experiência da academia e dos artistas para diversificar os conteúdos para a educação, mas com direcionamento essencialmente de educadores para geração de educação com qualidade, respeitando a diversidade e pluralidade de interpretações de mundo dos alunos. (Vemos o inicio de uma proposta conforme nosso Anexo I).

Referencias Bibliográficas

CARNEIRO e FIORENTINI (2001).- Tv na escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para professores do Ensino Fundamental e da Rede Publica – Unirede/Seed/Mec – Leda Maria e Vânia Lucia Quintão Carneiro. Conteúdo do Modulo 2 – Eixo sobre Historia (2001). PINTO, Aloylson (2003 p.65-66) in CARNEIRO e FIORENTINI (2001).Tv na escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para professores do Ensino Fundamental e da Rede Publica – Unirede/Seed/Mec – Leda Maria e Vânia Lucia Quintão Carneiro. Conteúdo do Modulo 2 – Eixo sobre Historia. SOBRINHO, Antonio Fávero (2003) in CARNEIRO e FIORENTINI (2001).Tv na escola e os desafios de hoje: Curso de Extensão para professores do Ensino Fundamental e da Rede Publica – Unirede/Seed/Mec – Leda Maria e Vânia Lucia Quintão Carneiro. Conteúdo do Modulo 2 – Eixo sobre Historia.

Anexo I

Check list para debate - Disciplina (Usos TV/Vídeo na Escola e a TV/Câmara) – Fevereiro/j2013 – Faculdade de Educação – UnB. - Apresentar-se (Nome, profissão, curso) – Traquinagens* – Administrador – 8 Semestre Pedagogia//FE/UnB. QUESTOES MACRO 1. Não perder de vista que a TV/Vídeo/Cinema - deve estar sob uma perspectiva de uma comunicação social (CF/88 - Art. 220). 1.1 Ordem Social (pela CF/88) tb tem prevê (saúde, prev. social,educação, cultura e desporto, c&t, MAmbiente, família/criança/adolescente/idoso, índios....inclusão). 1.2 Enquanto educador - validade pedagógica da TV, da Web, do cinema, da musica e do teatro. (ferramentas férteis e que dão resultado). 1.3 Comunicação capitalista (voltada para a propaganda/mercadoria/comercio de produtos) - Grande desafio: Como mensurar por dinheiro as manifestações culturais imateriais do povo brasileiro (samba, maracatu, forro/baião, literatura (grande sertão veredas de G. Rosa)? Esse problema é posto por inúmeros pensadores da E. de Frankfurt. 1.4 Teorias que envolvem esse campo COMUNICACAO SOCIAL (tema novo, complexo, porem apreendido conceitualmente falando).Requer estudo. 1.5 - Qualidade de programas "educativos" - deve contemplar totalmente o que diz a CF/88 não por causa de um legalismo mas por FIM institucional. (( Pensar sobre a configuração das posses de redes de TV e rádios - grandes centros/municípios)). 1.6 comunicação social*ou comunicação capitalista*? 1.7 Educação social* ou educação capitalista*? 1.8 Profissão pedagogo/educador possui uma natureza sui generis e com peculiaridades que são impossíveis de serem mensuradas mecanicamente (psicometria). QUESTOES MICRO 2. As TVs dos poderes (executivo - NBR, legislativo - TV camara/TV senado, legislativo - TV/justiça e outras n filiais nos municípios) ainda possuem espaço pra crescer muito, na difusão do conhecimento, da cultura, de informações para a cidadania, de informações técnicas). 2.1 Espero que institucionalmente tanto UNB (unbtv) /FE e a camara (tvcamara) possam fortalecer a cada dia seus vínculos institucionais com projetos e convênios (executando rubricas mesmo.... gastar a verba tvcamara com a educação) para difundir o saber conforme sonhava Darcy ribeiro com a criação da UnB. A produção literária da FE/Linhas critica e outros projetos poderiam ser difundidos pela tvcamara, mas ainda não é difundido pela unbtv.... 2.2 as TVs (dos poderes) em geral possuem uma qualidade de programação educativa MAIOR do que os canais abertos/comerciais. MAIOR* (Tempo, variedade de programas, oportunidade de assistir programas novos/brasileiros, informações. atualizadas, informações técnicas (campo) ). 2.3 Impacto dessa tarde é na politização dos educadores e na educação do poder legislativo (por meio da TV/camara). Tese de Paulo Freire (central de seu pensamento) - DA POLITIZACAO DO ATO PEDAGOGICO.Assim, Paulo Freire - anula inúmeras incoerências entre o saber teórico e pratico (Gramsci e seu conceito de práxis et al). 2.4 TVs publicas dos poderes possuem uma maior inclinação institucional para cumprir o art. 220 da CF/88 do que as TVs abertas/comerciais/privadas. (foco institucional diferente). 2.5 Perspectiva aqui é não responder nada...mas inquirir, problematizar, refletir historicamente sobre esse DOIS campos do saber (a comunicação social e a educação). Cada qual com seu(s) objetos de estudos distintos, porem na realidade da escola a criança vai ver TV e a TV vai mostrar a escola.... 2.6 possibilidades de intervir pedagogicamente, por meio da teledramaturgia. 2.7 - Educação (publica, gratuita, laica, de qualidade e que venha de encontro com metas de universalização - prev. em lei). Obrigado TV Câmara UnB, FE e Prof. Vânia Carneiro pela oportunidade.Atenciosamente.

©2007 '' Por Elke di Barros