segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ilha das Flores - Aos esfarrapados de Freire

Considerações gerais ao documentário Ilha das flores. Vislumbre prospectivo sob um cenário políitoco/institucional de ruptura com o capital e uma possível reestruturação social e pedagógica inclusiva.

Devido ao processo histórico e advento do capital e sua sociedade, seres humanos são renegados ao degredo social. Seres humanos valem menos do que animais e menos que o resultado de uma produção industrial, ou mercadorias em geral.Existe, mediante o próprio metabolismo da sociedade capitalista, restrições e desrespeito aos direitos humanos. Os direitos humanos restringue-se a uma mera carta de boas intenções. Apesar de institucionalizada no mundo ocidental - não é seguida. Segundo a ONU são três bilhões de homens/mulheres que vivem com menos de um dolar/dia, sem acesso à água potável e saneamento básico. A renegação social em ilhas das folhes, se estende a todo bolsão de pobreza extrema*. Entende-se por pobreza estrema - os esfarrapados de FREIRE. Milhões de seres humanos que não possuem capacidade estrutural biológica, que não possuem uma base familiar/social para lhe garantir o mínimo de dignidade e que ao farrapos, à nulidade de consumo e nutrição - se encontram num fatalismo social excludente. Lembremos que falamos de estruturas sociais e tradicionais que são tidas como naturais e que beiram o absurdo moral e existencial, a fatal reverberação do capital, à segunça existencial de milhões. Milhares sucumbem diariamente a esse fatalismo: seja pela guerra, pelas doenças, má nutrição, exclusão, preconceito... Estruturas sociais viciadas para com os "esfarrapados de Freire" tendo por metabolismo sua necessária exclusão.Exclusão necessária para mantimento do status quo. No atual estado da arte - em se tratando a exclusão e a desigualdade social, vemos em sentido sociológico - uma exclusão fatalista ao extrato social de pobreza extrema - dar-se-á também o nome de monopólio Radical (TUNES 2007). Uma estrutura social, uma tradição que já está posta e que sob uma perspectiva individual/subjetiva não se pode fazer absolutamente nada. E dai pergunta-se: O que fazer em sentido a romper com essas estruturas viciadas e excludentes? O que fazer para concretizar uma emancipação social? Acumular força política e conscientizar as massas.Em unidade propositiva política, de um modelo de sociedade - isso dentro de uma transição histórica de ACúMULOS sucessíveis de forças POLÍTICAS - para se ter campo social fértil que possibilite o debate, a proposição, a concepção e a feitura de uma reestruturação social em sentido includente. Tratemos como um salto qualitativo de feeling humano;da radicalização do humanismo não sua romantização voluntária, de humanização do humano necessariamente ao extrato social pobre, aos esfarrapados de Freire que sequer decidem sob sua existência biopsiquica. Vivem e viveram sob o fatalismo da exclusão existêncial que fatalmente decidirá o que comerá e o que pensará - até seu aniquilamento seja por inanição, seja pelo extermínio da sociedade capitalista global.

0 comentários:

©2007 '' Por Elke di Barros