Universidade de Brasília
Faculdade de Educação
Departamento de Teorias e Fundamentos
Disciplina – Antropologia e Educação
Professor(a): Leila Chalub Martins
ADDENDUM AO POVO BRASILEIRO – O DESTINO DO BRASIL
(( uma passagem pela antropologia física e cultural – ver evolucionismo, determinismos geográficos e étnicos))
No documentário o Povo Brasileiro, baseado na obra de Darcy Ribeiro, nos mostrará que o Brasil passa a moldar as formas de expressar sua "brasilidade".
Essa "brasilidade" será composta por núcleos culturais da seguinte ordem:
- Uma sociedade tipicamente/culturalmente crioula;
- - Uma sociedade Cabocla;
- - Uma sociedade Sertaneja;
- - Uma sociedade Caipira;
- - Uma sociedade Sulina;
Cada núcleo cultural dessa brasilidade que ainda está se formando, tem suas característica próprias (vide milenarismo religioso no Sertanejo)mas também características em comum com relação ao mundo, à religião, superstições,ao valores, à vestes, culinária, à produção material, à agricultura, ao sexo, família, sociedade, leis etc, etc.
A sociedade Crioula e Cabocla nasce a primeira tendo elemento humano principal o afrodescendente. A sertaneja o mulato, o europeu e o mulato e o índio, na caipira uma mescla de etnias também se funde com certas predominâncias genéticas, a sulina terá a genética europeizada. Muitos alemães, italianos, holandeses nessa parte do Brasil.
Tal visão é muito interessante. A medida em que o tempo histórico passa, núcleos culturais se fixaram em sociedade de características próprias e também em comum (Caboclas, Sertaneja, Sulina) tem suas nuances religiosas próprias, mas tem no cristianismo um elemento comum.
Provavelmente desses núcleos básicos, a cultura brasileira irá se expressar em sua singularidade e também em sua pluralidade por não ser estática, essa nova cultura se refaz, evolui, se sincretiza, se molda aos tempos atuais e se reinventa.
Ser brasileiro é ser singular e plural ao mesmo tempo. É ter um fenótipo mestiço e não necessariamente ter a cultura mestiça (cabocla por exemplo). Ou pode ser branco e se adequar e viver e se encontrar a cultura mestiça, negra.
O Brasil torna-se um gigante plural que com o passar do tempo vai construindo sua cultura e ainda a está construindo, a redescobrindo e a sincretizando-a, com a cultura de massa/urbanizada, pós-moderna.
Por vezes de forma religiosa milenar (Sertanejo tradicional), por vezes no desenvolvimento pragmático do "sangue alemão", seja pela malandragem urbana do carioca mulato, seja pela música ou culinária caipira.
O Brasil se materializa no cotidiano dessas culturas, mas também não é estático por que temos a cultura urbana, conectada, uma sociedade de cultura tecnológica.
O Brasil também se materializa nessa cultura de massa.
Foi dito no tópico anterior:
Tal visão é muito interessante. A medida em que o tempo histórico passa, núcleos culturais se fixaram em sociedade de características próprias e também em comum (Caboclas, Sertaneja, Sulina) tem suas nuances religiosas próprias, mas tem no cristianismo um elemento comum.
Mais ainda interessante é verificar o que é dito por Darcy na composição cultural, com o passar do tempo e sua independência com o feitio de teorias antropológicas da "brasilidade":
"É, porém, irresistível, como aventura intelectual, a procura dessas generalizações. É também indispensável, porque nenhum povo vive sem uma teoria de si mesmo. Se não tem uma antropologia que a proveja, improvisa-a e difunde-a no folclore." (RIBEIRO, Darcy - Povo Brasileiro - Introdução Brasis - p. 269)
Tal feitura, tal feitio se dá no tempo e no espaço independente de antropólogos, teóricos, cientistas sociais sistematizarem uma teoria antropológica de Brasil como nação plural, multiétnica.
A brasilidade está portanto em aberto e em eterna sincronia com a história e com os momentos da sociedade, carregando suas virtudes e mazelas. Seu desenvolvimento e também seu atraso.
A brasilidade é portanto metamoforzeada pela história e pela integração cultural de vários povos, principalmente negros, índios e europeus.
A brasilidade que está se formando e se autoformando acontece nesse exato momento. E que de forma impressionante não está sujeita a erudições teóricas, nem a sistematizações antropológicas gerais.
O Destino Nacional (RIBEIRO, Darcy – O Povo Brasileiro p.446)
O Brasil do século XXI é ainda escravista, agro-exportador, latifundiarista, acumulador, violento, etnocêntrico, racista e extremamente desigual.
Todas as autoridades religiosas, empresariais e políticas, nunca estiveram realmente preocupadas e nunca realmente atuaram para reduzir o estrato da sociedade concernente aos pobres e miseráveis.
O aliciamento fora da lei recém decretada era comum para a exploração servil e sexual de famílias pobres.
A república ainda faz o jogo da burguesia e empresariado brasileiro. Nosso sistema econômico ainda é pela primazia do lucro e tal sistema só segue operando à base da exploração índia e negra, hoje mestiça que afundada no atraso, não consegue como massa social, galgar posições sociais relevantes.
Um conglomerado de etnias sem norte, sem sentido de nação começa a se formar e a fundar pelo “cimento” chamado a tempo de Ilha Brasil. As instituições brasileiras estão começando a funcionar, nosso clamor cidadão está começando a dar sua cara. O Brasil e suas engrenagens de máquina pública democrática começa a dar condições para o Brasil que ainda não se reconhece como brasileiro. Brasileiro latino. Genuíno ser plural, advinda de matrizes negras, índias e européias e no atual momento histórico começa a tomar forma de nação de incluídos e não marginalizados.
Uma nação que se reconheça em sua cultura, em sua crença, em sua terra, em sua língua. Um povo que sinta recompensado com política plurais, pontuais e atuais, assim como tem sido a Política Afirmativa de Cotas.
Um povo feliz por ter labor, um povo pacato. Um povo preparado para produzir de forma sustentável. Um povo organizado politicamente, em torno de uma proposta de nação advinda de uma maioria congressual.
Uma sociedade produzindo conhecimento científico tecnológico e aplicando todo esse conhecimento no campo, em projetos sustentáveis para todos.
Não existirá uma nação de destino promissor sem a aceitação da pluralidade em todos os âmbitos da vida civil e de oportunidades profissionais para todos.
O estado, a sociedade, as associações e organizações civis devem em pleno acordo político traçar um novo projeto de Brasil.
Um Brasil de inclusão digital, de fomento à ciência, do fomento ao conhecimento técnico, de fomento a formas de economias alternativas, orgânicas, sustentáveis.
Fomentar um Brasil que leia e releia muito. Um Brasil que leia e releia, leia e releia seus clássicos, seus intelectuais, seus mitos e lendas, sua cultura, suas belezas e patrimônios naturais, sua diversidade, sua brasileridade, seu eterno inventar de Brasis.
De gente que saiba repassar e bem português e matemática. De gente que saiba que o Brasil do Piauí, não é só Oeiras e Teresina e sim um Piauí da Serra da Capivara, de Salobro, de Canaeira, Angico Branco, Sebastião Leal, Flores do Piauí, Brejo do Piauí, Uruçu, Macambira e da fantástica região de Santana do Cariri – região única para paleontólogos. Os registros de fósseis são contados aos milhares. Achados aos quilos por toda a região ainda pouco estudada.
De gente que saiba que Bahia possui alem de diamante, diamantes azuis, ouro, esmeralda e prata, relevante importância na preservação de biomas como chapada Diamantina, Bahia de gente trabalhadora, de gente que sabia que não temos somente Bahia de Salvador, Ilhéus ou Feira de Santana, mas uma Bahia imensa, imensamente negra de Camaçari, Serra Preta, Ribeira do Pombal, Capim Grosso, Queimado, Carbaína, Nuguaçu, Jacobina, Jeremoabo, Pedro Alexandre, Sandra Frígida, Uauá, Patamuté, Pinhões, Abreu, Junco, Umaniú, Apamirim, Delfino, Gameleira do Assuruá, Ibitunane, Ibipetum, Upuçaba, Canaíba, Miniaçu, Itanagé, Ibitirá, Caraibuna, Guaripá, Mozondó, Iguara, Carrapichel, Tiguaçu, Sambaíba, Acajutiba, Ibatuí, Calambes, Batuí, Ibiporã, Tapiraipé. Por um país que não faça do Norte do país uma terra sei lei, onde o camponês, onde o devedor ao patrão latifundiário é morto como suíno em feira. Por um Governo Federal que atue veementemente na matança de brasileiros pelo “pistolismo” a mando do patrão latifundiário. Por um Governo Federal que atue veementemente e definitivamente da revitalização e sustentabilidade de toda a região da BR 163. Um país preocupado, extremamente preocupado com o povo do Tocantins e seus biomas e relevância hídrica. Uma nação atenta a saúde geral das populações periféricas de Belém, Rio Branco e Macapá. Por uma nação que saiba que o estado de Minas Gerais é rico e desenvolvido, as minas gerais de Belo Horizonte, de Juiz de Fora. Mas também que existe uma Minas Gerais que é extremamente pobre e desnutrida, miserável e escravizada até hoje no interior e rincões. Essa MG é a MG de Juporina, Tejuco, Bom Jantar, Andrequicé, Quíntinos, Guimarânia, Guarda Mor, Vazante, Carmo do Parnaíba, Catiara, Arcos, Formiga, Passos, Itamagi, Heliodora, Natércia, Soledade de Minas, uma Minas Gerais de Aiuruoca.Uma nação que atue em políticas epidemiológica principalmente as tropicais (malária, febre amarela, dengue) de forma planejada, mapeada e científica preventiva. Uma nação que difunda a verdadeira guerra contra da Dengue. Uma nação preocupada e atuante com a frágil saúde de nossa nação indígena e sua cultura. Uma nação que redescubra o Tupi-guarani e dialetos crioulos.Uma nação que diga não ao machismo e que respeite o sofrimento histórico da mulher brasileira Um Brasil que respeite efetivamente a lei Maria da Penha.
Uma brasileridade despojada de etnocentrismos “made in usa”, preceitos raciais, regionalismos e bairrismos, mas principalmente uma brasilidade despojada de preconceitos de classe. Evoluamos para uma sociedade includente e que saiba conviver com pobres, doentes, pessoas com necessidades especiais (inclusive suas necessidades educacionais). Por um Brasil que não venda órgãos humanos, nem faça das listas de espera por transplantes negociatas porcas e antiéticas.Por um Brasil que saiba a linguagem de sinais, surdo mudo.
Que sejamos uma sociedade pacata, desarmada e politizada. Por uma sociedade latina menos bruta, menos violenta, menos homicida. Menos genocida. Menos armamentista e belicista. Saibamos regular essa torpe autodestrutividade para garantirmos perpetuação de espécie. Onde estariam os acordos multilaterais do controle de armamentos?
Uma sociedade que mantenha e aperfeiçoe seu sistema único de saúde. Que o mesmo seja e permaneça universal, gratuito e de qualidade a atender demandas sociais regionais e nacionais de forma rápida e descentralizada.
Para que nossas crianças, jovens e idosos possam ter seus direitos e estatutos respeitados. E que o estado possa sem rodeio, tratar esses estatutos de forma responsável, planejada e bem executada.
Por uma sociedade que inclua pessoas com necessidades especiais em não só em ônibus, em lazer e entreterimento especializados, na produção de arte para esse público. Por uma sociedade mobilizada em torno de uma real revitalização de nosso sistema de transporte, priorizando hidrovias, ferrovias e as “infovias”.
Para que a mulher negra seja respeitada, valorizada e que não mais seja violentada pela sociedade, nem psíquica, nem fisicamente.Para que a mulher brasileira possa desfrutar de seis meses de licença maternidade e ser detentora de meios para criar seus filhos com dignidade. Para que mulher brasileira possa ter todas as condições de amamentar seu filho com leite materno e somente leite materno. Para que o tráfico humano, de órgãos e a exploração sexual sejam minimizados e não fomentada no exterior, por uma agenda especial no ministério do turismo para tratar dessas questões.
Por uma previdência universal, uniforme, seletiva, distributiva, equânime, irredutível e democrática.
Por uma autoridade policial amiga da população, não responsável por matanças injustificáveis no abuso do poder e profissão. Por um ministério público atuante, fiscalizador e mantenedor dos direitos dos brasileiros.
Por uma sociedade virtuosa e cheia de sede pelo conhecimento científico.Uma sociedade bem alimentada física e mentalmente com boa cultura, inclusão social, lazer. Que o brasileiro se veja na TV. Que a TV fale do saci, do Jurupari, do Boitatá, de Monteiro Lobato, do Bumba Meu Boi, de xaxado, de literatura em cordel, de reisados, de festas de reis, do batuque, da catira, do forró, de Caruaru em desafio a Campina Grande, que o Brasil relembre a ciranda, o jongo, samba de roda, mas que também produza música popular nova, misturada, brasileira mesmo; contemporânea. Que a TV mostre os pequenos, médios, desconhecidos e invisíveis Brasis em suas peculiaridades. Que a TV, a internet, o acesso ao conhecimento seja diversificado, brasileirizado e difundido gratuitamente a todo grande norte/nordeste, que alcance todo o centro-oeste do Brasil, principalmente no Tocantis e Mato Grosso.
Uma sociedade de portas abertas para os latinos, africanos, europeus e americanos que tenham o intuito de desenvolver o país e possam ser recebidos como filhos da terra, como brasileiros, como irmãos.
Por uma sociedade atenta e atualizada sobre a viabilidade estratégica da criação do banco do sul e fortalecimento do Mercosul em sua posição estratégica de contra ponto aos demais blocos econômicos.
Por uma sociedade latina forte, integrada, e integralizada geopoliticamente e que se comunique diariamente, e que diariamente receba feedbacks de nosso irmãos latinos.Que conheçamos os atuais problemas da sociedade Argentina, Chilena, Paraguaia, Boliviana e sua atual crise, Peruana, Equatoriana, Venezuelana, Uruguaia. Da sociedade Colombiana com sua triste realidade governamental irresponsável de matança sistemática de civis.
De uma sociedade atenta para seus principais e secundários biomas e reservas de água doce. Por uma sociedade que tenha políticas trans-fronteiriça,trans-nacionais, trans-soberanas (sob chancela dos representantes dos países do Mercosul) e que atue em todo o bioma amazônico, de forma soberana e soberana latina e também no bioma da patagônia, das savanas argentinas, da cordilheira dos Andes e sua reserva de água doce e na importância da formação da bacia amazônica, da biodiversidade da América Latina, do pantanal. Para com o importante bioma do Cerrado/Caatinga e da gigantesca reserva de água doce e potável - Aqüífero Guarani. Que a sociedade brasileira e latina saiba se posicionar politicamente acerca da sistemática matança de civis colombianos e peruanos – recentemente das etnias awajun e wampis povos indígenas da amazônia peruana, foram mortos não menos do quê trezentos civis. Em Bagua (região peruana) a carnificina, no dia 05 de junho de 2009 chegou a níveis deploráveis para qualquer intervenção diplomática ou estatal – o etnocídio a mando do governo Alan Garcia já acontecera. Centenas de corpos eram amontoados e cremados nas próprias rodovias fechadas pelas etnias indígenas como meio de protesto às arbitrariedades contra a vida indígena peruana que assume aproximadamente onze por cento da população peruana. Um verdadeiro desastre social. Em Bogotá, o mandatário Uribe passeia por dois dias em toda a América Latina, agradecendo não sei o quê, e é recebido por todos os líderes de governos latinos onde ao mesmo tempo abre as fronteiras e arreganha a soberania colombiana ao mercado bélico de BAE Systems, Lockeed Martin, General Dinamics, Raytheon etc para mais matanças de civis latinos. Hoje (2009), o mandatário colombiano enfrenta pelo ministério público, mais de 1.250 processos militares no desaparecimento de mais de 2 mil jovens a partir de 2002, – na cidade de Soacha (distrito de Bogotá) mais de trinta jovens desapareceram e logo após, foram contatos pelo exército colombiano em dezenas de covas rasas como “baixas em combate”, desse total de mais de 2 mil desaparecidos, centenas de mulheres e crianças. Pela divulgação dos crimes de lesa-humanidade publicado em 2009 – a cúpula de Uribe exoneraria três generais e mais 25 militares de alta patente debaixo da chancela da comunidade internacional. Publicação na grande mídia? – Nenhuma. Por uma sociedade latina plural e que reafirme a auto determinação de seus povos.Por uma sociedade que saiba responder civil/politicamente pela formação de uma perigosa zona de fechamento dos corredores ecológicos onde a produção de soja e grandes pastagens de gado, já ameaçam a integração e equilíbrio de milhares de anos entre a maior savana do mundo em biodiversidade cerrado (contem 1/3 da biodiversidade brasileira) e o bioma amazônico tropical. A sustentabilidade na região da BR 163 seria um tosco e parco exemplo para resolver um problema estrutural, que avança inclusive pelo Tocantins, caatinga adentro pela força do pistolismo. Um perigoso desequilíbrio ecológico pode reduzir drasticamente reservas de água do cerrado e de fontes do aqüífero guarani, trazer desertificações, aniquilamento de toda uma cadeia entomológica vital para polinização de plantas e para o reino vegetal, de pequenos roedores, pássaros e ainda desequilíbrio no ciclo de chuvas e/ou estiagens contribuindo para resultados como a gravíssima situação atual de Santa Catarina onde também corrobora a histórica falta de estruturas de acolhimento aos pobres e interioranos (pequenos agricultores e camponeses). Em termos gerais ecológicos, tais políticas devem ser imediatamente executadas pelo Governo Federal em termos de resposta ao avanço da monocultura de soja e gado em detrimento aos já poucos corredores ecológicos cerrado/caatinga/bioma amazônico, podendo pela devastação sistemática desses corredores, sumiço de rios, plantas e animais. Paradoxalmente, a retórica produtivista fica por conta do Agrobussiness. Mentira retórica em termos de produção de alimentos onde – a agricultura familiar responde por aproximadamente 57% do consumo de feijão e mais de 50% no consumo de mandioca ou abóbora.
Por uma sociedade atenta ao seu capital biológico, arqueológico/paleontológico de seus sítios e reservas. Ao seu potencial na produção de remédios e tratamentos de doenças e ao mafioso processo de patenteamento de produtos genuínos brasileiros. Que o Brasil reformule parques industriais, que o Brasil inove tecnologicamente para dar vazão a todo esse potencial citado acima.
Por uma Brasil que mude definitivamente a configuração de sua balança comercial, de seus atores econômicos e políticos. Que o Brasil se liberte do débil ciclo neokeneysiano de financiamentos públicos em somente tempos de crises sistêmicas e passe a investir na agricultura dos pequenos barateando o acesso a tecnologia e sementes, impactos positivos? Sim, tanto na saúde, na educação, como no esporte e cultura. Que o Brasil possa aumentar consideravelmente suas rubricas nessas áreas estratégicas e de inteligência e que possa finalmente produzir não só commodities, mas bens duráveis e de alto valor agregado. Que o Brasil possa desfrutar da jazida pré-sal e da tecnologia dos biocombustíveis e demais fontes alternativas de produção de energia limpa.
Que o consumo interno e o fortalecimento da produção básica – seu superávit primário não seja estancado pelos juros capitalistas impagáveis.Hoje, o Ministério de Guido Mantega – já sinaliza para uma sobretaxa de 2% para capitais especulativos internacionais que tem por intuito especular as riquezas brasileiras mas sem nenhuma contra partida.Enfim, por uma nação politizada e atualizada e seja tais assuntos pauta perene de uma agenda institucional referendada por um projeto de Brasil livre, libertário, humano, pacato, deliberativo, transparente, virtuoso e republicano.
Por uma sociedade brasileira, plural, latina, coesa, libertária, humana, fraterna e trabalhadora. Arduamente trabalhadora para reconstruir as estruturas necessárias ao bem estar das futuras gerações.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O destino do Brasil
Postado por Ciência da Educação às 04:36
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