quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Avaliação das Organizações Educacionais (Seminário Final)



Esse trabalho tem três partes distintas porem complementares: 1)Questionário qualitativo do Cap 2 Freitas et al;2)Relatório Parcial e Questionário 2; 3) Análise de dados da escola CAIC e conclusão;


____Parte 01___

FONTE: FREITAS et al. Avaliação Educacional. Caminhando pela Contramão. Capítulo 2 - Avaliação Institucional - Escolas Reflexivas Petrópolis:Vozes,2009.



Questionário parcial:

- MUDANÇAS NA CULTURA DO PROFESSOR E NA CULTURA ORGANIZACIONAL -:

1) Prezado(a) professor(a) você consegue identificar sua cultura no cotidiano da sala de aula, qual sua "rotina"?

2) Prezado(a) professor(a)você consegue identificar ações concretas para atingir uma significativa mudança em sua cultura de professor(a)?

3) E quanto à instituição que você trabalha, está claro à todos os agentes da educação a cultura organizacional que prevalece?

4) E quanto às estratégicas institucionais na mudança da cultura organizacional?

5) Existe planejamento em termos pessoais e também institucionais quanto à mudança da cultura pedagógica de ambos?

- SUPERDIMENSIONAMENTO DO PAPEL E DO PODER DO PROFESSOR -

1)Prezado(a) professor(a)você consegue identificar em seu ambiente de trabalho desvios de funções?

2)Prezado(a) professor(a) e quanto à autonomia na prática do ensino?

3) Prezado(a) professor(a)sua instituição possui planejamento flexível quanto à proposta de cargos e salários?

4) Prezado(a) professor(a) e quanto ao acesso à pesquisa e a extensão do que é ensinado em sala de aula a instituição tem planejamento para essa questão?

5) Objetivamente, qual sua real autonomia e poder decisório quanto às exigências administrativas advindas da direção da escola?

6) Prezado(a) professor(a)você possui "voz" em conselhos escolares, e com a gestão da instituição que trabalha - consegue aprovar propostas nas decisões da instituições?

7) E quanto à gestão em si, existem conflitos em questões agudas? E quanto ao processo decisório, você como docente tem poder de voto, ou de proposição?

8) Face ao exposto da pergunta 7 - consegue identificar a linha pedagógica adotada pela instituição? Ainda, concorda com a mesma?

9) Caso não à pergunta 8 - qual caminho/linha POLÍTICA a se tomar?

- MÚLTIPLOS PROFISSIONAIS (NO UNIVERSO ESCOLAR)-

1) Prezado(a) professor(a)você consegue identificar claramente todos os agentes educacionais e suas respectivas funções para o TODO institucional? Existem gargalos em recursos humanos? Se sim, quais? Se não, como chegou a essa conclusão?

- NARCISISMO REFLEXIVO e LEGITIMIDADE DO PROFESSOR -

1) Prezado(a) professor(a) quanto ao processo de estudo cotidiano do material didático, pesquisa, descobrimento e posteriores reflexões com seus alunos(as), tais reflexões são feitas em conjunto?

2) Se sim para a pergunta 1 - quais as estratégicas pedagógicas foram tomadas?

3) Se não para a pergunta 2 - o que fazer para tornar mais democrático reflexões pedagógicas/educacionais em conjunto, de forma a quebrar com o narcisismo do docente?

4) Demonstram pleno interesse os discentes em posteriores aplicações e reflexões dos assuntos abordados em sala de aula?

5) E quanto ao ambiente de fomento à pesquisa, sua instituição possui laboratórios e demais equipamentos que fomente pesquisa in vitro?

6) E quanto à legitimidade do professor. Docente; você se sente legitimado pela instituição ao ensino da disciplina que ministra?

7) E quanto aos alunos, existe entre eles o reconhecimento legítimo da atuação do professor? Já aconteceu da sala de aula boicotar professores? Se sim, quais os motivos?

- SUSTENTAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS -

1)Prezado(a) professor(a)você consegue identificar claramente e de forma objetiva o projeto pedagógico adotado pela instituição que trabalha?

2) Se sim para a pergunta 1, você concorda com o mesmo?

3) Se não para a pergunta 2, o que deveria mudar? Quais estratégias adotar?

4) O atual projeto pedagógico está vinculado com a realidade atual da instituição?

5) Se não à pergunta 4, está consciente toda a comunidade pedagógica da necessidade de mudar a linha pedagógica a ser adotada para o futuro?

6) Caso positivo à pergunta 5, existem alternativas que sejam viáveis financeiramente e que seja inclusiva e democrática para todos?

7)Se caso sua instituição for conservadora, como mudar sua cultura institucional e como não mais sustentar projetos pedagógicos arcaicos?

8)Face ao exposto na pergunta 7, o que fazer para tornar o projeto pedagógico arcaico em um projeto
emancipador, includente e democrático?


___Parte 02___

Relatório parcial do livro Avaliação Educacional – Caminhando pela contramão – (Freitas, Luiz Carlos de et al – Editora Vozes 2009 – Coleções Fronteiras Educacionais)


Dentro de um contexto histórico liberal na influência política das organizações educacionais e demais atores da educação, teem o processo avaliativo como uma categoria pedagógica que sempre gera polêmica, choque de interesses por trazer um panorama do por que as organizações educacionais estão como, mas principalmente por tratar ela (a avaliação) de mudanças futuras.

O autor FREITAS et al, tratará principalmente do aspecto técnico da avaliação mas também de tratativas perpassaram as prova formal da sala de aula.

A classificação e o formalismo são constituintes mas não dão conta da atual problemática sobre a avaliação institucional, sua dimensão informal também deve ser levada em conta pois o fenômeno avaliativo será multidimensional e não se prenderá somente à avaliar a aprendizagem.

Devemos também lembrar que a avaliação em 1990, sob a influência liberal era tida como o remédio para todos os males educacionais.

Num primeiro momento os autores concentraram suas reflexões sobre a avaliação do professor-aluno na sala de aula, digamos; a dimensão mais conhecida da avaliação onde a “responsabilização” do professor passa para uma responsabilidade conjunta, entre as dimensões da avaliação: a da sala de aula, a institucional e em grande escala.
As dimensões do fenômeno avaliativas visam não só a unidade entre objetivos-conteúdos-métodos mas uma reflexão global, visando o futuro tanto do trato de sala de aula, quanto às outras dimensões da avaliação.

Cita o autor FREITAS que existe ainda hoje uma clara subordinação da avaliação da sala às demais dimensões do processo pedagógico/avaliativo.
Torna-se comum ter o fenômeno avaliativo com um processo de exclusão e controle político tendo a proposta do projeto liberal a não aceitação de outras dimensões da avaliação – o “esforço pessoal” nos processos de avaliação seriam suficientes para justificar a exclusão onde os que obtiveram sucesso foram mais competentes dos que não obtiveram “nota” para passar, ou para seguir em frente nos fluxos disciplinares necessários na vida acadêmica.

Para a formulação de PPP deveria as instituições e agentes da educação desvincular para se refletir melhor, uma dependência do eixo dos conteúdos/métodos aos objetivos da escola – quebrando assim, alguns vícios institucionais e/ou relações de poder em atores desiguais.
Identifica os autores que o processo global da avaliação tem também dimensões formais (provas, testes) mas também possui uma dimensão informal (juízos de valor do professor) que também são norteados pelo PPP da organização educacional que o professor (a) trabalha.

Assim, deve a avaliação e o professor abraçar as diferenças entre os alunos, mas com a devida diretividade.

Dentro da dimensão institucional, deve-se atentar os atores educacionais que compõem o universo global da instituição educacional que a avaliação deve também seguir uma diretiva também global. Assim, sob a perspectiva dos autores a reflexão institucional não deve ser feita somente pelo professor (a) mas sim por todos os atores envolvidos – inclusive comunidade, mesmo sabendo que o Estado também conduz, sob uma legislação específica tais processos.

Agora, a dimensão avaliativa também presa pelo formalismo da sala de aula, mas principalmente apontará para necessidades sociais que perpassam a sala de aula ou as relações de poder existentes no âmbito interno das escolas.

A avaliação institucional e reflexiva é coordenada internamente pela escola, mas que visa também ser um processo negociável, participativo, auto-reflexivo, contextual, plural, processual e transformador. Segundo BONDIOLI 2004, a avaliação dentro de um processo negociável tratará também das relações do estado e da gestão escolar na obtenção de espécie de pacto entre as partes – visando a transformação social, tudo de forma clara, objetiva e pública.

A utilização da avaliação global será no sentido de identificação de problemas, falhas, gargalos, monitorar/controlar tais situações adversas visando uma melhoria no presente/futuro.
Assim, a avaliação sob essa perspectiva é potencialmente a forma, o “como” concretizar o que fora planejado no PPP de todo um coletivo.
Lembra os autores, que as mudanças advindas de uma avaliação global são mudanças construídas localmente e que são apoiadas por todas baseadas em indicadores.

Para os autores, o que referendará a avaliação é o PPP apoiado por todo um coletivo que ajudou a construí-lo. A importância do PPP e de sua real aplicação seria para não conservar a cultura educacional como um fim, mas como premissa constitutiva do próprio PPP.

Um dos grandes desafios na implementação do PPP seria a “desresponsabilização” do estado e uma “desconstrução” da cultura avaliativa pós-moderna que vise a transformação – principalmente das camadas mais pobres.

Lembrar que a avaliação institucional também estará atenta ao desenvolvimento cognitivo, da aprendizagem, mas também em termos afetivos, atitudinais.

Por fim, saber que a avaliação institucional é o ponto de encontro de dados das avaliações dos alunos e também dos sistemas gerais, os de grande escala – mas tendo por objetivo a transformação/emancipação do aluno.



===== Algumas questões que se fazem necessárias serem respondidas sobre a avaliação institucional e a proposta do PPP (Proposta de questionário ao grupo dois, parte dois)=====:



a) A visão que tenho de avaliação é a formalidade aplicada em provas aos alunos;

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

b) O PPP da minha escola contempla as visões e necessidades da comunidade local;

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

c) O PPP da escola que trabalho cumpri a legislação do estado;

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

d) O PPP da escola que trabalho/estudo¹ cumpri a legislação do estado, mas foi concebido internamente na escola com a participação de todos, inclusive da comunidade local e alunos.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

e) O PPP da escola que trabalho/estudo tem também uma dimensão informal. Avaliamos os alunos também em suas atitudes e conteúdos afetivos/emocionais.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

f) O PPP da escola que trabalho/estudo, cumpri a legislação do estado mas também é norteada por uma autonomia escolar.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

g) O PPP da escola que trabalho/estudo também visa desconstruir a cultura organizacional atual em que se insere a escola.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

h) O PPP da escola que trabalho/estudo leva em consideração características do tipo: negociação, participação, contextualização e pluralidade.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.


i) Consigo identificar claramente os problemas/gargalos principais da escola pelo processo avaliativo.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

j) Depois da identificação clara dos problemas da escola, consigo pelo processo avaliativo monitorar tais problemas.

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.

k) O PPP da escola que trabalho/estudo, contempla e dá solução autônoma, viável e de forma clara e objetiva sobre do entendimento pleno dos dados advindos da avaliação da aprendizagem (provas aplicadas aos alunos) e os dados de sistemas maiores (SAEB, ENEM).

( )1.Concordo plenamente;
( )2.Concordo em partes;
( )3.Concordo;
( )4.Discordo em partes;
( )5.Discordo plenamente.



Índice:

¹ Quando o questionário for aplicado aos professores e demais agentes (exceto alunos) ler: O PPP da escola que trabalho. Quando o questionário for aplicado aos alunos, ler: O PPP da escola que estudo.


___Parte 03___

Análise dos dados da escola CAIC* Santa Paulina – Paranoá (09-15/11/2009)

Considerações Iniciais:

Em maior ou menor grau, observa-se que muitas de nossas escolas, no tocante às relações internas e externas de poder se mostram completamente paradoxais, alienadas e até mesmo com inúmeras situações se apresentam sem sentido pedagógico emancipador.
Claramente, vemos em termos de gestão, contradições na hora da auto-avaliação, interesses e muita resistência á mudanças significativas impedem mudanças culturais e estruturais seja por uma ortodoxia da cultura pedagógica, seja pelo conservadorismo institucional, seja pela crescente desregulamentação/desresponsabilização do Estado como agente indutor/fomentador de uma cultura avaliativa que para o século XXI deveria se apresentar como (viva, dinâmica, dialética, aberta, atuante de forma bilateral e protagonizado pela escola ou pelos agentes educacionais de base).
Assim, como deve atuar os agentes educacionais na atuação de desconstrução da cultura avaliativa JÁ existente? Devemos esperar a boa vontade da gestão da escola ou de governos?
No decorrer das análises, veremos que de uma forma geral todos devem participar dessa desconstrução cultural (no processo avaliativo), mas o protagonismo deve surgir da BASE. E por efeito “cascata” se irradiar para esferas maiores seja para a comunidade, município, estado e todo o Brasil.

Perguntas Iniciais:

- Dos atores educacionais, quem realmente quer refletir sobre o estado da arte da escola brasileira? Pensemos em escala micro e macro e também nas dimensões da qualidade que são necessárias para atingir um modelo avaliativo emancipatório.

- O que é um Projeto Educacional? O que é Política? O que é Pedagogia? O que é objetivamente o PPP e pra que serve?

No CAIC* – Santa Paulina – Paranoá - Sobre o PPP:

a) Professores: Admitem que são comprometidos com o PPP e que o mesmo também contempla os interesses da comunidade (60%), mas paradoxalmente também admitem em 60% dos casos que a elaboração do PPP junto à comunidade não ocorre na escola;
b) Servidores: Admitem que são comprometidos com o PPP (100%) mas desconhece se o PPP abraça os interesses da comunidade e se foram elaborados juntamente com a comunidade em (60%);
c) Pais: Não possuem opinião hegemônica sobre o comprometimento dos agentes da educação no PPP. Mas admitem que o PPP foi elaborado juntamente com a comunidade seguindo, portanto a mesma proporção ao que se refere ao PPP e os interesses da comunidade;
d) Direção: Admitem que são comprometidos com o PPP e que o mesmo também contempla os interesses da comunidade (50% disseram que ocorre e outros 50% ocorre parcialmente) nessa mesma proporção, também admitem que a elaboração do PPP ocorre juntamente com a comunidade.



Conclusão sobre a Instituição CAIC – Santa Paulina – Paranoá, sobre o PPP:

Sob o conceito de (BONDIOLI 2004) “qualidade negociada” a escola CAIC – Santa Paulina – Paranoá, ainda não equacionou, esclareceu o conceito de BONDIOLI 2004 e também ainda não estabeleceu um efetivo processo avaliativo no que tange o PPP por que ainda nem todos os agentes se veem contemplados no processo decisório ou deliberativo da linha político pedagógica da escola para o presente-futuro.
Assim sendo, dentro do conceito de “qualidade negociada”, evidencia os dados que; os agentes educacionais (professores e pais) ainda não se sentem agentes ativos do processo avaliativo no que tange o PPP.
Apesar de se ter uma quase unanimidade institucional entre (direção e servidores) acerca do comprometimento, elaboração e interesse comum acerca do PPP, a instituição CAIC* ainda não aplica no PPP uma negociação horizontal, uma negociação com TODOS os agentes educacionais, situação que poderia caracterizar o conceito de “qualidade negociada”.
Como nem todos os agentes educacionais se veem comprometidos, na elaboração ou na conjunção de interesses recíprocos de toda a comunidade dentro do PPP, podemos dizer que o CAIC constrói parcialmente um sistema avaliativo que venha a monitorar e resolver os problemas existentes num determinado cronograma.

Análise qualitativa e quantitativa das perguntas 04 e 08 do questionário aplicado ao CAIC.

Pergunta 04 - A escola desenvolve atividades com a participação da comunidade (Exemplos: festas, feiras de ciências, palestras, gincanas, etc)?

Entre os grupos de professores pesquisados, 100% dos professores afirmam que atividades com a participação da comunidade escolar ocorrem em sua escola. Basicamente, a mesma proporção entre pais e servidores quanto à ocorrência de atividades com a participação (60%), com incidências também do desconhecimento por tarde dos pais.

Pergunta 08 - É realizada uma avaliação da própria escola pela comunidade escolar (professores, funcionários da escola, gestores, alunos e pais)?

Uma interessante situação se faz sobre a avaliação da própria escola, a totalidade dos dados advindo da direção admitem que ocorre parcialmente na escola uma avaliação da própria escola, mas todos os outros agentes educacionais pesquisados dizem que não ocorre na escola. E agora? Simples; em sentido político, o paradoxo existe por que avaliar é também uma ação política e que possuem inúmeros impactos nessa existente relação de poder entre direção e agentes educacionais.Exemplo: Poder deliberativo da direção nos contratos de trabalho.
É muito comum a gestão, se identificar quando se lê: “avaliação da PRÓPRIA escola”.E assim, em vez de ler literalmente: “avaliação da própria escola” leem “avaliação/julgamento da direção”. A situação torna-se inclusive mais paradoxal quando em sentido de gestão, servidores contradizem a ocorrência da avaliação da escola em 60% dos casos em detrimento às respostas aferidas pela direção.
Professores, que geralmente conhecem o dia a dia da escola, em também 60% dos casos afirmam que não ocorre ou desconhece ações avaliativas da própria escola.
Notem ainda que, as contradições evidenciadas pelos dados são “naturais” em se admitindo a dinamicidade e a própria natureza de ser de uma escola pública e que convive diariamente com conflitos e claras relações de poder, relações políticas. Toda essa dinâmica apresentada nos dados da pergunta 08 também seguem na pergunta 06, que trata da avaliação agora da própria direção.

As questões acerca da desresponsabilização do Estado e a desconstrução da cultura avaliativa vigente:

1) Desresponsabilização do Estado (admitir factualmente que existe um intenso debate entre modelos político/pedagógicos contra-hegemônicos e um modelo global neoliberal). Face ao fato do embate, qual o nosso grau de entendimento dessa questão?

2) Desconstrução (da cultura avaliativa): Saber que o “projetismo” irá solapar a formação e a significação (que nos remete à própria cognição e no binômio ensino-aprendizagem) que irá solapar a aprendizagem global do aluno em vários “projetinhos” que estariam supostamente articulados por uma interdisciplinaridade.Exemplo: Os “buracos de conteúdo” na passagem de série. A resistência ao autoconhecimento institucional e a falta de oxigênio nas práticas educacionais/institucionais progressistas são também fatores que influenciam o mantimento de organizações e instituições educacionais no tradicionalismo ou conservadorismo.

Pergunta: Será que identificamos no CAIC* e em sua comunidade educacional a atuação ou não desses dois índices na implementação de um modelo avaliativo emancipatório? Qual então seria (na dimensão macro) o real grau de entendimento dessas duas questões para a organização CAIC e para seus agentes educacionais?

Nota estatística (Considerações metodológicas e Restrições de análise):

Todos os dados em porcentagem são considerados para efeito de análise somente dentro do restrito universo amostral compilado pela aluna Ana Maria. Não garantindo fidedignidade de mesmo fenômeno em maiores e representativas escalas (dentro mesmo da escola pesquisada o CAIC – Santa Paulina – Paranoá) ou a mesma tendência de dados obtida nesse primeiro e único levantamento quantitativo, procedimento esse para se ter parâmetro avaliativo por rigorosidade metodológica e justeza científica, ser feita periodicamente e em inúmeras tiragens de amostras para melhor obtenção de conclusões razoáveis e estatísticas, antes, durante e depois da aplicação do PPP.
Essa nota é uma restrição analítica sobre a pequena quantidade de dados disponibilizados em determinados agentes educacionais, face ao exposto, objetivamente tínhamos de dados por exemplo de pais: 05 (cinco) num universo de 1140 (mil cento e quarenta), pouco mais de 0,43% do universo total dos professores.
Para efeito objetivo de facilitação de análise será (des)considerando o universo pesquisado entre os agentes educacionais: professores, pais, servidores e direção em questões de representatividade amostral, no real universo quantitativo pesquisado.Sobre as percentagens resume-se a uma regra de três simples onde 05 (cinco) que é o total de questionários aplicados é igual a “100%” dos entrevistados de cada agente social, exceto o agente educacional direção, que teve somente 04 questionários mas sua representatividade real é de 100% pois no CAIC o agente direção é composto somente por (Diretor, Vice-Diretor, Assistente Administrativo, Assistente Pedagógico). Por lógica, as ocorrências x são iguais a x% equivalente na regra de três proposta.

Criação e Concepção - TraquinagensPedagógicas*

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©2007 '' Por Elke di Barros