sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Da infantilização em EJA (Da construção de uma Tese)







Da construção de uma tese em EJA – Sobre a “infantilização” do processo de ensino aprendizado em EJA.

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Assim como vemos nas compilações de documentos da UNESCO sobre as políticas públicas para a educação em EJA terem contradições mas também virtudes, como no programa Brasil Alfabetizado no Paraná, isso com índices de 80% de metas contra o analfabetismo vemos que alguns fenômenos em EJA também são paradoxais, dúbios e por vezes deveriam ser tratados (para sua devida explicação teórica) de uma forma reducionista, ou por etapas... Não um reprodução reducionista do tipo cartesiana, mas uma delimitação de objeto de pesquisa in reductio para garantir conclusões parciais sobre o próprio objeto dada sua forma difusa e complexa ao extremo de se tratar – ou seja, dentro do processo de ensino aprendizado – por que reclamam os discentes e outros agentes da educação em EJA que a “didática” usada, que a forma das aulas, que a forma de abordagem dos assuntos a serem ensinados são “infantilizados”, ou “infantis” e sem sentido para os discentes em EJA.
Da explicação (in reductio) do processo de infantilização em EJA

Como tratamos de uma redução do problema original de pesquisa – tal objeto se explicaria da seguinte forma:

Por admitir uma complexidade inerente às multi-interações entre o universo fenomenológico da Pedologia e da Pedagogia. Formaliza-se a seguinte tese:
Por estar imbuída de representações sociais diversas – para a presente tese, o fenômeno da infantilização em EJA pode ser parcialmente explicado por projeções/transferências (terminologias freudianas/lacanianas) no modal P<->A, P1<->P2, A1<->A2, e os atores An e Pn para com uma cultura política pedagógica/docente (aqui – uma questão de formação) podendo representar OUTROS atores sociais (não somente professores e alunos) no não entendimento ou no entendimento parcial das reais multi-interações que existem entre a Pedologia (Desenvolvimento Humano) e a Pedagogia (responsável por também mapear o processo de ensino e aprendizado).

Assim, e por hora, pode-se admitir que P e A “infantilizados” são:

1) P -> Pedologia -> Infantilizada -> Exemplo: Professores novos (entre 17 e 18 anos) e processo pedagógico (educação de P) também infantilizada (aqui entra parte do mecanismo de projeção/transferências freudianas no ensino aprendizado e posteriormente na reprodução “infantilizada” em salas de EJA;
2) P -> Pedologia -> Infantilizadaà Exemplo: Professores novos (entre 17 e 18 anos) e processo pedagógico (educação de P) não infantilizada;
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As situações pedológicas e pedagógicas no modal em 1 e 2 também são estendidas aos A (alunos/discentes mas para outros agentes da educação em “n” professores, alunos, instituições, o governo, conselhos escolares, currícula escolares, escolas etc) em situações também vistas no ensino aprendizado aos estudantes. Onde a cultura política pedagógica (diretiva/externa) sofrerá durante o tempo histórico mudanças de concepções agora somente pedagógicas e essas concepções pedagógicas de modais do tipo (i)infantilizadas para não infantilizada pode influenciar uma cultura de garanta também o desenvolvimento pedológico/pediátrico do futuro educando, até que ele perfaça demandas educacionais em EJA.

Em outras palavras mais simples – os mais básicos de 1 e 2 pode se estender para outras situações matriciais entre esses quatro conceitos (processo pedológico, processo pedagógico, processo de ensino e aprendizado infantilizado, e processo de ensino e aprendizado não infantilizado) em detrimento ao agente educacional que se quer estudar.

Para agentes da educação não pessoais (exemplo uma escola) o processo de pedológico não existe mas substitui-se teoricamente não para um processo pedológico, mas um processo de adesão ou não culturas pedagógicas/educacionais (infantilizadas ou não)... e assim sucessivamente – até o mapeamento dos atores educacionais principais e de sua cultura – identificando por hora se o ENSINO é infantilizado ou não – dependendo da configuração dos atores sociais com sua cultura política pedagógica nos ambientes escolares (de preferência) ou não.

Referências Bibliográficas:

UNESCO - Alfabetização de jovens e adultos no Brasil: lições da prática.— Brasília : UNESCO, 2008. 212 p. BR/2008/PI/H/271. Alfabetização de Adultos—Brasil 2. Educação de Adultos —Brasil I. UNESCO CDD 372 ISBN: 978-85-7562-112-9;

Da tese: Criação e concepção – Traquinagens* (2011) – Ver conteúdo in totum do portal: http://traquinagenspedagogicas.blogspot.com/ - Acesso em 11 de Julho de 2011;

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